segunda-feira, 23 de maio de 2011

Paulo Freire
A Dialogocidade – Essência da Educação como Prática da Liberdade
   “Quando tentamos um adentramento no diálogo como fenômeno humano, se nos revela algo que já poderemos dizer ser ele mesmo: a palavra. Mas, ao encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, como algo mais que um meio para que ele se faça, se nos impõe buscar, também, seus elementos constitutivos.
    Essa busca nos leva a surpreender, nela, duas dimensões: ação e reflexão... Não há palavra verdadeira que não seja práxis. Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo.”
Pedagogia do Oprimido. pág. 89,2005.
CTO – Boal – Teatro do Oprimido 
 
   Um Método teatral que se baseia no princípio de que o ato de transformar é transformador. Como diria Boal, aquele que transforma as palavras em versos transforma-se em poeta; aquele que transforma o barro em estátua transforma-se em escultor; ao transformar as relações sociais e humanas apresentadas em uma cena de teatro, transforma-se em cidadão. Um Método que busca, através do Diálogo, restituir aos oprimidos o seu direito à palavra e o seu direito de ser.
    Boal sempre insistiu que as técnicas que compõem o Método do Teatro do Oprimido não surgiram como invenção individual e sim como consequência de descobertas coletivas, a partir de experiências concretas que revelaram necessidades objetivas. Cada uma das técnicas do Teatro do Oprimido representa uma resposta encontrada por Boal e pelos colaboradores e colaboradoras que acumulou ao longo de sua carreira. [Bárbara Santos - CTO]
  Disponível em: http://ctorio.org.br/novosite/arvore-do-to/teatro-do-oprimido/
Boal e CTO  - Práxis 
    A Estética do Oprimido, a mais recente pesquisa desenvolvida por Boal e a equipe do Centro de Teatro do Oprimido, é a seiva que alimenta a Árvore, desde as raízes passando pelo tronco, atravessando galhos e folhas. A Estética do Oprimido tem por fundamento a crença de que somos todos melhores do que supomos ser, e capazes de fazer mais do que aquilo que efetivamente realizamos: todo ser humano é expansivo.
    Trata-se do fundamento teórico e prático do Método do Teatro do Oprimido: através de meios estéticos – que proporcionam a descoberta das possibilidades produtivas e criativas, e da capacidade de representar a realidade produzindo Palavra, Som e Imagem – promover a sinestesia artística que impulsiona o autoconhecimento, a auto-estima e a autoconfiança; e o diálogo propositivo que estimula a transformação da realidade. [Bárbara Santos - CTO]
  disponível em: http://ctorio.org.br/novosite/arvore-do-to/estetica-do-oprimido/
Bertold Brecht
A Práxis no Teatro
“Uma coisa fica, porém, desde já, fora de dúvida: só poderemos descrever o mundo atual para o homem atual, na medida em que o que o descrevermos como um mundo seja passível de modificações”.
Estudos sobre Teatro. pág. 6, 1978.

Práxis

“Práxis significa atividade e ação. Foi Aristóteles que consagrou a práxis como um termo filosófico, para assim poder designar as ações intransitivas ou morais que têm em si mesmo um sentido completo ou pleno, como, por exemplo, a ação de ver, julgar, dançar, etc. Em sua oposição existem as ações transitivas que têm a sua conclusão numa obra exterior, tais como construir, pintar, cozinhar, etc.
Para o neoplatonismo, a práxis consiste na ação humana produtiva, envolvendo todos os trabalhos manuais e toda a atividade humana, mas vista como sendo uma atividade básica e consequentemente inferior, pois mantém o homem aprisionado na sua condição material de existência. Só o cristianismo tentou dignificar e promover o desenvolvimento destas atividades. Na Filosofia ocidental, a práxis seria uma característica essencial do materialismo dialético professado pelo marxismo. Mais tarde, Marx afirma que a realidade é uma produção da atividade concreta do homem e não uma atividade pensante, como os idealistas defendiam. Assim, Marx vai transferir o princípio da práxis, da concessão abstrata do espírito, para a atividade humana material e social concreta de transformação da realidade objetiva da natureza, da sociedade e do próprio homem. A práxis passa então a designar as atividades industriais, as relações sociais, etc. A atividade humana torna-se a reconciliação da teoria e da práxis. Toda a teoria é teoria da práxis. Exprime a unidade dialética do pensar e do ser, sendo ao mesmo tempo saber e prática, conhecimento e ação. É o termo natural da teoria, sem o qual esta seria inútil e ilusória.”
              práxis. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-05-15]

sábado, 21 de maio de 2011

Atividades

O grupo está trabalhando em 2 comunidades periféricas de Pelotas - Bairros Dunas e Z-3 - as atividades contam com a participação das mulheres do bairro e com pessoas ligadas ao Posto de Saúde e ou Centros Comunitários. O trabalho está sendo realizado com encontros quinzenais em cada bairro e iniciamos nossas atividades no mês de março de 2011. No decorrer estaremos publicando relatos de experiência e fotos das atividades!

Agenda

TOCO
O grupo estará participando do Forúm Freire em Santa Rosa de 26 a 28 de Maio!