quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lançamento do documentário “Augusto Boal e o Teatro do Oprimido”

Novidades para os amantes do Teatro do Oprimido: Lançamento do documentário "Augusto Boal e o Teatro do Oprimido" coproduzido pelo Canal Brasil.

Mais informações, clique aqui.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Artigos: Augusto Boal e Teatro do Oprimido


  1. Cilene Canda - A estética política do teatro do oprimido: uma metodologia de formação docente?
  2. Cilene Canda - Teatro do Oprimido e formação de professores: reflexões sobre emancipação humana e social
  3. Tristan Castro-Pozo - TO E TEN: O PAPEL DA ALFABETIZAÇÃO NUM TEATRO DA INDIGNAÇÃO 
  4. Tristan Castro-Pozo - OUBLIER BOAL
  5. SITTA, Marli; et. all. - Teatro na Escola: Espaciotempo do Pensamento e da Sensibilidade   (P.157)
  6. Narciso Telles - Teatro Comunitário: Ensino de Teatro e Cidadania (P. 66)
  7. Antonia Pereira Bezerra - Persona: Augusto Boal
  8. Antonia Pereira Bezzera - Do modelo dramatúrgico de Armand Gatti aoespetáculo-fórum de Augusto Boal: elementos para uma ‘pedagogia da intervenção
  9. Márcia Pompeo Nogueira - Buscando uma interação teatral poética e dialógica com a comunidade (P. 70)
  10. Márcio Silveira dos Santos - Teatro de Rua Banzeirando – Longa Jornada adentro  pelos  Rios  da  Amazônia
  11. Clara de Andrade - O corsário do rei e o eterno exílio de Augusto Boal
  12. Irene Leonore Goldschmidt - Augusto Boal: teatro para a transformação
  13. Irene Leonore Goldschmidt - O teatro de Augusto Boal e a educação profisisonal em  troughsaúde
  14. Fabiane Tejada da Silveira - Teatro-fórum e relações de gênero: análise deuma prática pedagógica na escola pública
  15. Fabiane Tejada da Silveira - O Teatro do Oprimido e suas contribuições parapensar a prática artística coletiva: Uma experiência na formação de promotoraslegais populares
  16. Clara de Andrade e Souza - A Traviata: transgressão e marginalidade naSambópera de Augusto Boal
  17. Francisco Pereira Nunes - PLATÉIA OU PLATEIA? A PROGRESSIVA PERDA DO ASSENTO NOS TEATROS DE BRECHT, MORENO E BOAL
  18. Romecarlos Costa Nunes - A encenação de A Engrenagem de Jean Paul Sartre:dimensões estéticas e políticas no Brasil dos anos 1960
  19. Silvia Balestreri Nunes - Augusto Boal: Uma Homenagem
  20. Waldimir Rodrigues Viana - Teatro do oprimido: implicações metodológicaspara a educação de adultos
  21. Maria Lucia Damato Capuani - A trilogia de folheto de cordel de Chico deAssis
  22. Maria Hercília Rodrigues Junqueira - A expansão do self de presidiários: encontro dapsicologia com a arte e a profissão
  23. Douglas Tavares Borges Leal - Narrativas da participação: estudo foucaultianosobre a poética do teatro do oprimido nas plenárias de orçamento participativo em Santo André
  24. Drama as a pedagogical tool for practicing death notification-experiences from Swedish medical students
  25. Empowering the opressed trough participatory theater
  26. Práticas de tortura narradas em Torquemada (1971), de Augusto Boal (RESUMO)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

II Seminário Nacional de Licenciatura em Teatro da UFSM



Mauricio Mezzomo Dias

teatroufsm.blogspot.com.br
Participei durante a semana do dia 01 a 05 de outubro do II Seminário Nacional de Licenciatura em Teatro realizado pela Universidade Federal de Santa Maria, o qual contou com apresentações de espetáculos teatrais, processos de disciplinas dos alunos da universidade, mesas de debate, e grupos de trabalho.
Uma experiência que despertou em mim desejos que começavam adormecer, sonhos que há muito tempo havia deixado de sonhar. Somente no momento em que você vive a experiência teatral, seja como espectador, seja como ator, ou melhor, somente quando se vive a experiência como espectator é que se pode ter noção da dimensão efetiva que o teatro realiza no sujeito: faz o corpo viver, a razão se confrontar com a emoção, faz com que seres humanos sejam/estejam inteiros, numa entrega total. A arte do efêmero provoca em nós o sentimento do infinito no tempo de um encontro finito.
Um relato um tanto quanto emocionado, mas necessário, para reafirmar a dimensão sensível do teatro que transcende a qualquer técnica, a qualquer modo de fazer teatro, o sensível que só pode ser despertado no encontro, teatro é encontro. E foram muitos encontros, e com eles a inevitável troca, e a impossibilidade de continuar o mesmo.
No “GT - comunidade, memória e teatro”, apresentei o relato de experiência das oficinas do TOCO na comunidade Z3, intitulado: “Teatro na comunidade Z3: formação e emancipação de sujeitos através da linguagem teatral”. Durante este GT ouvi experiências de pessoas de diferentes locais do Brasil, como Bahia, Mato Grosso do Sul e aqui do Rio Grande do Sul. Confrontamos as dificuldades e possibilidades do trabalho do professor de teatro, nos diferentes âmbitos de sua profissão.
No decorrer da semana acompanhei mesas de debates que tratavam de temas diversos, nos quais sempre pude reafirmar a importância de uma dimensão mais importante do teatro, que é a sensibilização humana, aquilo transcende a capacidade do preciso, do certo, extrapolando para o espiritual – entendendo espiritual como: a energia que nos anima, o sopro que nos movimenta na busca das realizações vitais, e não de sobrevivência.
Marcou também minha experiência no seminário os espetáculos: “Zero” da companhia Mevitevendo, “Baden Baden” dos alunos da UDESC, dirigidos por Vicente Concílio e “Amanheceu”, espetáculo solo da atriz Juliana Bebé. Os espetáculos foram maravilhosos, porém não convém descreve-los em poucas palavras, porque perderiam todo o sentido da experiência.